sou daqueles que colocam o maço de cigarros no bolso esquerdo da camisa, bem perto do coração.
pra tentar lembrar de tudo a toda hora. uma comparação dolorida para não esquecer aquilo que é verdadeiro.
ato falho de um deus esclerosado,
intransponível como um muro. nada pulsa, só range.
eu limpo a poeira de você.
5 comentários:
Choro e ranger de dentes. E um deus banguela, talvez.
adorei esse!
amo tu, saudades!
eu que não fumo, queria um cigarro.
eu que não amo, queria um coração.
Saudades do tempo em que eu também escrevia assim... =D
"eu limpo a poeira de você"
e assopro a ilusão oportunista que cobre o meu recato de domingo...
genial seu verso, gostei mesmo
o.O
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