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óleo sobre tela. o começo não é quando você nasce; é quando eu te encontro. em poucas horas te construo: do rascunho à tinta, perfume e desentendimento, você aparece parado na minha frente. sem borrões. as horas de silêncio e tédio lutam para não te engavetar, e enquanto o nanquim seca eu já não te reconheço mais. entre uma camada e outra de pó, a paciência. não há pressa.



eu espero você existir.

2 comentários:

Paula disse...

:) Sem problemas quanto à demora, Aline. Eu tbm me enrolo as vezes com isso de comentário- recentemente descobri q no painel do usuário eles mostram os comentarios mais recentes, mas não tenho certeza nem disso ainda... rs
Sou da Unicamp sim, me formei em Artes Plásticas lá em 2007. Vi teu blog por indicação da Julia Salgueiro (q esta na minha lista de blogs), acho q vcs fizeram um curso juntas ou algo assim. Bem, estamos aí, vamos continuar trocando figurinhas, certo? Estarei acompanhando daqui o teu... Abç!

(texto copiado da resp do meu blog, pra facilitar...)

Âmala Barbosa disse...

É engraçado como o outro é nosso quando o encontro se dá. Pode ser que seja outro, que dê em outra coisa, mas só no desencontro. O silêncio é a cesura do verso e esse inverso não deixa de ser belo.

Suas postagens pulsam! ;)