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unidos por fones de ouvidos
e algumas desgraças,
o brilho da tela no teu colo
embranquece a nossa mulatês:
na estrada, não temos medo.
a noite imposta, factual,
não me permite esquecer que,
a um nível ou a outro,
somos todos doentes terminais.
permaneço calada, ouvindo.

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