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Não. Não te mato.
deixo-te fluir como se eu visse beleza na vida. até que vejo, quando em vez, posto que também faço de algum modo parte de tudo que é natural. seria muito mais fácil se apenas as coisas naturais me atraíssem. mas o que não é de deus, afinal?
lembro-me da despedida, de alguém que pouco conheço. havia dança, ritual, xamanismo, andinos. instrumentos cujo nome desconheço. os movimentos do corpo voltando às suas raízes misturados à luz estroboscópica que quase me rendeu um ataque epilético. viva o globo e a sua alisação. não vivam os falsos sábios, os quais, afundados em seu ego, nada mais respiram. a não ser aquele restinho de pó que sobrou na nota de dez reais.
estou sendo sincero contigo; o máximo que posso ser. juro que tento deixar as coisas fluírem naturalmente, por menor que seja a idéia que eu tenho disso.

3 comentários:

Alisson da Hora disse...

Uma vez vivos, os personagens têm de fazer o que lhes cabem: viver a história. Até o fim.

Camila S. disse...

Faço minhas as palavras de nosso amigo Alisson aí em cima.

Anônimo disse...

Olá, meu nome é Danilo.
Bom, vc comentou há alguns dias no meu blog (www.poemismo.wordpress.com)
Fiquei muito feliz com seu comentário e também pelo lance de vc e sua amiga (Natasha, creio) terem divulgado e tal.
Queria muito agradecer e dizer que me interessei muito pelo seu trabalho também
Vc tem textos ótimos.

Não é sempre que a gente encontra gente da poesia.
Não sei se estou sendo impertinente, talvez, mas gostaria de manter contato poético contigo, se possível.
Trocarmos ideias sobre o que escrevemos, nossas concepções, não sei.
O que acha?

Legal saber da sua existência no mundo, legal mesmo.

Muito obrigado pela atenção, à essa msg e principalmente aos meus textos.
Fico realmente lisongeado.

Poeticamente, Dan.