57

(...)
- Não, eu não quero ir. Você não pode me obrigar!
- Desculpe, senhor, mas não há alternativa. Por favor, acompanhe-nos até aquela outra sala.
- Não, não vou! Me larga!
- Senhor, facilite as coisas pra nós.
- Me solta, porra!
- Facilite pro senhor, também. Não há mais nada a fazer.
- Seus desgraçados, desgraçados!
(...)

- O senhor não sairá daqui até começar a pensar e agir por si próprio. (som de porta trancada)
- O QUÊ? NÃO! me deixa sair! me deixa sair! ME TIRA DAQUI! POR FAVOR, EU FAÇO QUALQUER COISA, MAS ME TIRA DAQUI!

4 comentários:

Camila S. disse...

Desmenbrando um rebanho.

Alisson da Hora disse...

Caindo na crisálida: crescer é necessário. E perigoso.

Nowhere Man disse...

Anda lendo Kafka?
Belo texto!
Beijos!

Estevão Daminelli disse...

é... parece o sr. K. passou por aqui.