É com menos personalidade ainda que volto.
Olhos pra baixo, passando pelos óculos que já não servem mais. A dor na coluna não passa, mas não adianta, ele pensou. Eu pensei. Seremos para sempre uns curvados. Pelo menos eu não tomo mais remédio - disse para o cachorro, que o olhava espantado. Não tomo. E com essas pequenas conquistas vou me sustentando, que ainda leva um tempo pra gente morrer.
Pequenas conquistas. Senão isso, a grande constatação do nada que me rodeia, sem contar as falhas. Falhas sempre com grande destaque, maravilhosas. Constituindo o meu ser e a continuação do meu ser nas palavras, as quais com tanto esforço tento costurar aqui.
Olhos pra baixo, passando pelos óculos que já não servem mais. A dor na coluna não passa, mas não adianta, ele pensou. Eu pensei. Seremos para sempre uns curvados. Pelo menos eu não tomo mais remédio - disse para o cachorro, que o olhava espantado. Não tomo. E com essas pequenas conquistas vou me sustentando, que ainda leva um tempo pra gente morrer.
Pequenas conquistas. Senão isso, a grande constatação do nada que me rodeia, sem contar as falhas. Falhas sempre com grande destaque, maravilhosas. Constituindo o meu ser e a continuação do meu ser nas palavras, as quais com tanto esforço tento costurar aqui.
3 comentários:
A gente não demora nem se apressa pra morrer. A gente vive o que tem de viver: uma vida.
Nem mais, nem menos.
Somos todos uns curvados, culpa da vida, que nos faz costurar nessas máquinas tão pouco ergométricas.
Perder aos poucos a personalidade acontece com todos, o problema É que alguns poucos nunca conseguem recuper'a-la
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