Nada como a descoberta de algumas verdades para movimentar a vida. Verdades, essas, duvidosas. Continuo sem saber o que estou fazendo. Sou um mendigo. É, às vezes acho que não passo de um mendigo, implorando por esmolas feitas de coragem. O conhecimento é a minha pobreza. Meus trapos são feitos de medo. A minha casa não é nada senão uma parte a mais da rua. Só de olhar aquela senhora sentada lendo um livro sinto menos fome. Sinto menos desespero quando alguém fotografa a calçada. O silêncio me hidrata. Mas não fico bem sozinho. Preciso de mais mendigos, mais trapos e cães. Doar essa energia que grita em mim, tirar a roupa e dançar e cantar.
3 comentários:
Suas palavras disseram tanto que nada restou para meu comentário...
Verdades e mais verdades, que os dias sejam uma chuva constante delas!
Canta e dança, vida mendiga! E juntos formamos uma só solidão!
Verdades nuas ditas na flor do amanhã. Miseráveis sempre na ânsia do dizer ou do querer saber. As esmolas nunca foram minha prática sempre as tive jogadas a luz do meu conceito poético. Jogo-as a mim na chance de ser requerido! Bjs! Perfeito.
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