vou absorvendo
as tuas tristezas
qual mata-borrão das almas
de ti, nada sobra
e eu, encharcado, continuo a caminhar
pesado do teu nanquim velho
do teu passado que nunca foi meu;
e atrevo-me. olho pra trás
para reviver o momento vazio
e parafrasear-me
até a minha mais completa exaustão.
2 comentários:
e que literatura não é feita de paráfrases?
que seja escrita então dos versos alguma prosa... ou não.
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