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vou absorvendo
as tuas tristezas
qual mata-borrão das almas
de ti, nada sobra
e eu, encharcado, continuo a caminhar
pesado do teu nanquim velho
do teu passado que nunca foi meu;
e atrevo-me. olho pra trás
para reviver o momento vazio
e parafrasear-me
até a minha mais completa exaustão.

2 comentários:

Estevão Daminelli disse...

e que literatura não é feita de paráfrases?

Camila S. disse...

que seja escrita então dos versos alguma prosa... ou não.