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os votos

I
almejo ter a tranqüilidade do descrente
face à finitude do sopro humano

II
eu quero o sorriso dos poucos
um sorriso-tatuagem
que de tão natural não se perceba a cicatriz
e que de tão sofrida não se perceba a felicidade
que se desponta por trás do vidro
- olhos cansados, mão dormente -
e que de tão espontânea
não seja frívola a poesia de toda uma vida
escreva agora
e cale-se para sempre.

6 comentários:

Ana Lu disse...

poxa...curti pacas esse post lila!!

realmente..mtos sentimentos em umas boas dumas palavras! haha

Mônica disse...

O.O Você é muito boa!Muito boa!

Camila S. disse...

Contentamento calado, dos difíceis de serem esquecidos.

Felipe disse...

Gosto desses seus textos.

Brubs disse...

Mas é um sorriso-tatuagem...

Ricardo Novais disse...

Que incrível! Muito bom mesmo.

Ah, tenha um excelente ano novo, repleto de realizações e muita literatura!

Beijo,
Ricardo.