os votos
I
almejo ter a tranqüilidade do descrente
face à finitude do sopro humano
II
eu quero o sorriso dos poucos
um sorriso-tatuagem
que de tão natural não se perceba a cicatriz
e que de tão sofrida não se perceba a felicidade
que se desponta por trás do vidro
- olhos cansados, mão dormente -
e que de tão espontânea
não seja frívola a poesia de toda uma vida
escreva agora
e cale-se para sempre.
6 comentários:
poxa...curti pacas esse post lila!!
realmente..mtos sentimentos em umas boas dumas palavras! haha
O.O Você é muito boa!Muito boa!
Contentamento calado, dos difíceis de serem esquecidos.
Gosto desses seus textos.
Mas é um sorriso-tatuagem...
Que incrível! Muito bom mesmo.
Ah, tenha um excelente ano novo, repleto de realizações e muita literatura!
Beijo,
Ricardo.
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