ao meu lado, no banco da praça:
um joelho sobre o outro, olhar erguido, enquadrado.
as mãos, leves, repousam em calma e aço.
é esta a poesia natimorta,
a minha e a tua,
são estas as nossas secas entranhas.
é este o nosso paciente desespero
por um pouco de nanquim e espasmo.
5 comentários:
"são estas as nossas secas entranhas.
é este o nosso paciente desespero
por um pouco de nanquim e espasmo"
absolutamente maravilhoso. :)
"nanquim e espasmo"
belo.
Parabéns por este centésimo.
:)
Que saudade das dores daqui!
Bela fotografia. Fiquei aqui, tentando roubar a calma e o aço para também me compor..
Um beijo!
é o que mais me arrepiou do que te li.
longe de só por ser centésimo ele inicia uma nova contagem de tudo, nanquim e todo espasmo.
todo horizonte à volta.
genial, li.
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